sábado, 20 de janeiro de 2018

CONTEÚDO 3º ANO -1º BIMESTRE

3º ANO

  • Ginástica de academia: Noções de treinamento funcional; prevenção de doenças através do exercício físico.
 Exercícios físicos para prevenção e combate de patologias
A atividade física contribui para a manutenção da qualidade de vida, e a sua adoção auxilia na prevenção e combate de patologias. A atividade física contribui para a manutenção da qualidade de vida, e a sua adoção auxilia na prevenção e combate de patologias.
Já está cientificamente comprovado que a prática de atividades físicas é benéfica à saúde. Mas você sabia que ela também é uma grande aliada no tratamento de patologias? Além de contribuir na prevenção, também pode promover influência direta na cura e combate destas patologias.
Grande parte da população alega a ausência de atividade física na rotina por falta de tempo, preguiça, custos ou dificuldade de encontrar uma atividade compatível com o estilo de vida. Entretanto, especialistas alertam que o sedentarismo favorece uma série de patologias, além de intensificar problemas de saúde como: hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e até emocionais. Para tanto, manter uma rotina de atividades aeróbias durante a idade adulta e avançada pode diminuir sintomas de diversas patologias.  E caso a pessoa já apresente sinais da doença, o exercício não deve ser evitado. Pelo contrário: Doenças e exercício físico podem coexistir.
Conheça algumas patologias que podem ser prevenidas e cuidadas com a prática de exercícios físicos, aliada à adoção de hábitos e um estilo de vida mais saudável:
    Diabetes: exercícios são de suma importância para diabéticos. Eles controlam os níveis de glicemia, estimulam a produção de insulina e facilitam o seu transporte para dentro das células, além de melhorar a condição cardiovascular. O aumento da gordura localizada, em especial na região abdominal, é uma das razões que levam ao quadro de rigidez a insulina. Sendo assim, uma das melhoras formas de se prevenir contra o diabetes é equilibrar uma alimentação adequada a prática regular de exercícios físicos. Uma ressalva: cuidado com os pés ao exercitar-se. Em muitas modalidades de exercícios físicos machucam-se os pés e o diabético deve precaver-se desse desconforto.
    Pressão Alta: Pessoas consideradas ” sedentárias” obrigam o coração a realizar um maior esforço, pois o músculo cardíaco necessita realizar mais pressão para que o sangue percorra o corpo todo, elevando a pressão arterial. A atividade física não só diminui a pressão, como ainda auxilia na prevenção contra o surgimento de outras patologias, uma vez que aumenta a resistência e capacidade cardiovascular.
    Doenças Cardiovasculares: A prevenção de doenças do coração já está incluída na lista de benefícios de exercícios físicos. Mas e se a doença já está instalada? Cardiologistas brasileiros e estrangeiros recomendam exercícios leves no período pré-cirúrgico para fortalecer musculatura e incrementar circulação periférica.
    Sempre busque seguir as indicações do médico, que vai sugerir qual o exercício mais indicado.
    Osteoporose: Os exercícios contribuem para a formação de massa óssea, pois previnem o desenvolvimento da osteoporose. A atividade física favorece a fixação de cálcio, o que é imprescindível para evitar a doença, visto que ela pode ser ocasionada pela progressiva descalcificação.
    Ansiedade: A ansiedade pode desencadear uma série de transtornos como: preocupação excessiva, medo, falta de controle, tensão permanente, dentre outros. Esses sintomas podem ser intensificados por conta do sedentarismo, pois ocorre uma interdição da produção de endorfina, neurotransmissores que propiciam uma sensação  de bem-estar.  As pessoas que praticam exercícios físicos conseguem conviver e lidar melhor com a ansiedade, e ganham mais produtividade.
    Alzheimer e Parkinson: Sem medicamentos que eliminem essas doenças de nossa existência, pesquisadores tem sugerido paliativo que garantam alguma qualidade de vida aos pacientes. “No caso das doenças do sistema nervoso central, como Alzheimer e Parkinson, a atividade física é benéfica porque protege o cérebro”, afirma o neurologista e pesquisador do Laboratório de Neurociências e Comportamento da Universidade de Brasília. “O exercício físico aumenta a produção de substâncias que atuam na proteção das células do cérebro, prolonga a vida dessas células e previne que elas entrem num processo de morte”, completa. Sabe-se que o exercício aeróbico favorece a conexão entre os neurônios, aumentando a capacidade de aprendizagem e adaptação. O mesmo ocorre quando o cérebro é estimulado com exercícios mentais, como jogos de estratégias e aprendizado de idiomas.
A prática de atividade física proporciona benefícios à composição corporal, saúde e a qualidade de vida. A magnitude das respostas aos exercícios parece estar associada com a interação de diferentes variáveis, como a natureza do estímulo, a duração e intensidade do esforço, o grau de treinamento e o estado nutricional do praticante. Lembrando que para sentir os efeitos e resultados, a prática de exercícios físicos deve ser aliada a hábitos saudáveis e uma alimentação adequada.
Fonte: adaptado do site Hora do Treino e Ativo

  •  Tênis de mesa: Identificar elementos técnicos, sistemas táticos individuais e coletivos.

HISTÓRIA DO TÊNIS DE MESA
O tênis de mesa teve a sua origem e desenvolvimento na Inglaterra durante a metade do século XIX, era praticado com um passatempo social (FPTM, 2006).
A criação do jogo foi atribuída aos oficiais do exército inglês que estavam a serviço na Índia e não conseguiam praticar seu esporte favorito – o tênis – por que o calor era muito intenso, resolveram adaptar o tênis para uma mesa onde podia ser jogado à sombra de árvores (UZORINAC, 2001).
As raquetes eram de madeira, papelão ou tripa animal, cobertas por lixas, cortiças, tecido ou borracha.
O TÊNIS DE MESA NO BRASIL
O início do esporte no Brasil deu-se por meio de turistas ingleses, que por volta de 1905 começaram a implantá-lo em São Paulo.
CARACTERÍSTICAS DO JOGO E OS MATERIAIS
Caracterizado como uma modalidade individual, de confronto, o Tênis de Mesa constitui uma modalidade que estimula uma grande autonomia do atleta para tomar decisões, criando caminhos alternativos em função de imprevistos que possam ocorrer durante o decorrer de uma partida.
As raquetes são classificadas de acordo com a sua velocidade em: madeiras do tipo defensivo (servem para controle); madeiras do tipo allround (misturam ataque e defesa) e madeiras de ataque que são de alta velocidade (CBTM, 2006).
As raquetes em competições devem ter duas cores, um lado preto e outro vermelho. Não é permitido jogar com o lado de madeira, sem borracha.
REGRAS BÁSICAS
A MESA:
Têm 2,74m de comprimento e 1,525mm de largura e 76cm de altura. Na cor escura e fosca, tendo uma linha branca de 2cm de largura em toda a sua volta. Para os jogos de duplas, ela é dividida em duas partes iguais por uma linha branca.
A REDE:
Estende-se por 15,25cm além das bordas laterais da mesa e tem 15,25cm de altura, devendo ser de cor escura e devem possuir a sua parte superior branca.
A BOLA:
Deve ser feita de celuloide ou plástico similar, nas cores branca ou laranja e fosca, pesar 2,7g e ter diâmetro de 40 mm.
                               
A RAQUETE:
a) O lado usado para bater na bola deve ser coberto com borracha tendo uma espessura máxima de 2mm à 4mm.
b) O lado não usado para bater na bola deve ser pintado de cor diferente da borracha devendo ser vermelho ou preto.
c) Não é permitido jogar com o lado de madeira.
                       
A PARTIDA:
Constitui-se de sets de 11 (onze) pontos. Pode ser jogada em qualquer número de sets ímpares. No caso de empate em 10 pontos, o vencedor será o que fizer 2 pontos consecutivos primeiro.
Na partida quando houver "negra" (2 a 2) ou (3 a 3), os atletas mudam de lado logo que um atleta consiga 05 pontos.
O SAQUE
1 - A bola deve ser lançada para cima (16cm no mínimo), da palma da mão livre na vertical e, na descida, deve ser batida de forma que ela toque primeiro no campo do sacador, passe sobre a rede sem tocá-la e toque no campo do recebedor. (NÃO É OBRIGATÓRIO O SAQUE CRUZADO NO TÊNIS DE MESA INDIVIDUAL !).
2 - O saque deve ser dado atrás da linha de fundo ou numa extensão imaginária desta.
3 - Cada atleta tem direito a 2 (dois) saques, mudando sempre quando a soma dos pontos seja 2 (dois) ou seus múltiplos. Ex.: 2 a 2 = 4 = 6 a 6 = 12 
4 - Com o placar 10-10, a seqüência de sacar e receber deve ser a mesma, mas cada atleta deve produzir somente um saque até o final do jogo.
5 - O direito de sacar ou receber primeiro ou escolher o lado deve ser decidido por sorteio (ficha de duas cores), sendo que o atleta que começou a sacar no 1º set começará recebendo no 2º set e assim sucessivamente.
6 - O sacador deverá sacar e retirar o braço da mão livre da frente da bola de modo que nada esteja entre a bola e o adversário a não ser a rede e suportes.      
FALTAS:
A não ser que a partida sofra obstrução (não vale ponto), um atleta perde um ponto quando:
a) Errar o saque.
b) Errar a resposta.
c) Tocar na bola duas vezes consecutivas.
d) A bola tocar em seu campo duas vezes consecutivas.
e) Bater com o lado de madeira da raquete.
f) Movimentar a mesa de jogo.
g) Ele ou a raquete tocar a rede ou seus suportes.
h) Tocar a superfície da mesa durante a sequência.
JOGOS DE DUPLAS:
Valem as mesmas regras, sendo que:
a) O saque tem que ser feito do lado direito do sacador para o lado direito do recebedor.
b) Cada atleta só pode bater uma vez na bola.
c) A ordem do saque é estabelecida no início do jogo e a sequência será natural:
Atleta A saca para o X
Atleta X saca para o B
Atleta B saca para o Y
Atleta Y saca para o A que, saca para o X e assim, sucessivamente, cada atleta vai dando 2 saques.
No empate 10-10, cada um só dá 1 saque por vez.
 FUNDAMENTOS DO TÊNIS DE MESA
Formas de empunhadura de raquete:
Os estilos de empunhadura de raquete são: o clássico (shakehand) e o caneteiro (penholder).
No estilo clássico, segura-se a raquete como se fosse cumprimentar alguém, esse estilo é caracterizado por permitir que se façam os golpes com os dois lados da raquete.
                  
No estilo caneteiro, os dedos polegar e indicador ficam na parte da frente da raquete e os outros na parte de trás, a raquete é segura como se fosse uma caneta (CBTM, 2006).     Neste estilo utiliza-se somente um lado da raquete, potencializando o uso do forehand.                   
EFEITOS
São os tipos de rotações que se pode imprimir à bola através de borrachas com grande coeficiente de atrito.
Os três principais efeitos são:
Efeito para baixo (backspin) - para executar esse efeito, o jogador deve raspar a raquete na parte inferior da bola, de modo que, na hora do golpe, o movimento seja de cima para baixo (descendente);
Efeito para cima (topspin): para a execução desse efeito o jogador deve raspar a raquete na parte superior da bola de forma que na hora do golpe o movimento seja de baixo para cima (ascendente);
Efeito lateral (sidespin): para executar esse efeito o jogador deve raspar a raquete na parte lateral da bola podendo ser pelo lado esquerdo ou direito.
SAQUE
Para a realização do saque, a bola deve ser posicionada sobre a mão espalmada, de maneira que a bola não possa ser ocultada, e deverá ser golpeada em sua descendente.
GOLPES ESPECÍFICOS
O forehand é a batida realizada com a palma da mão direcionada para frente, com o movimento do antebraço em uma ascendente, saindo da linha de cintura em direção à cabeça, golpeando a bola em seu ponto mais alto.
 A batida de backhand ou shoto é realizada com a palma da mão voltada para trás.
O Smash é um movimento utilizado para finalizar um ponto.
Utiliza-se bastante força, pois a bola vem muito acima da rede e se faz uma transferência do peso do corpo de uma perna para a outra, além da rotação do tronco para o ataque à bola.
Existem outros movimentos que são variações, às vezes mais amplos ou curtos, com mais efeito ou menos, próximos ou distantes da mesa, como bloqueios, drive de velocidade, drive de efeito, slice ou “cozinhada”, mas todos se utilizam como base os movimentos acima citados.
CAPACIDADES MOTORAS NO TÊNIS DE MESA
Segundo TENGUAN (2006), “as capacidades motoras no tênis de mesa são: velocidade de reação, velocidade de movimento, orientação espacial, potência e resistência de potência”.
Velocidade
Sabemos que a velocidade dentro do tênis de mesa é de suma importância, pois relativamente, ela assume o papel de decidir o ponto ou disputá-lo insistentemente com maior precisão. Com uma velocidade bem treinada, o jogador pode associá-la aos efeitos de jogo.
Velocidade de reação
No tênis de mesa a velocidade de reação é um componente muito importante, pois é uma capacidade muito exigida do mesatenista, porque desde o início do rally o jogador se prepara para a recepção não se tem ideia se a bola virá longa, curta, com ou sem efeito, tornando o tempo de reação aliado à técnica fundamental para o desfecho da disputa.
Velocidade de movimento
Para TENGUAN (2006), “velocidade de movimento pode ser entendida como a capacidade de realizar movimentos únicos, acíclicos, com máxima velocidade contra pequenas resistências”.
Orientação espacial
O tênis de mesa é um esporte em que o atleta realiza muitos deslocamentos, transferindo o peso do corpo de uma perna para a outra com rotações do tronco, exigindo não somente muito equilíbrio, mas também uma grande percepção de tempo e espaço.
Segundo WEINECK (2003), “a capacidade de orientação espacial baseia-se sobretudo nos componentes coordenativos da capacidade de diferenciação cinestésica, da capacidade de orientação espacial e da capacidade de equilíbrio”.
Potência
Potência é compreendida como a capacidade do sistema neuromuscular de movimentar o corpo, braços e pernas com velocidade máxima contra determinada resistência (WEINECK, 2003).
No tênis de mesa faz-se necessária à potência para o desenvolvimento de quase todos os movimentos dentro de uma disputa de ponto, tanto nos deslocamentos, mas também nos golpes a força aliada à máxima velocidade que se tem que imprimir a bola (TENGUAM e TRICOLI, 2006).
MÉTODOS DE ENSINO APLICADOS AO TÊNIS DE MESA
O MÉTODO JAPONÊS
O método japonês é baseado na repetição, na disciplina, na técnica absolutamente correta, numa evolução lenta e gradual.
Este método se parece a uma linha de montagem de uma grande empresa nipônica. As crianças copiam e obedecem a tudo o que o treinador ordena. Assim, todos são muito parecidos quando executam seus golpes. As jogadas e estilos seguem a mesma tendência (CAMARGO; MARTINS, 1999).
Suas principais características são:
- Repetição.
- Disciplina Método Analítico.
- Tecnicista Repetitivo.
O MÉTODO ALEMÃO
Este é também um método de iniciação muito usado em todo o mundo. Baseia-se no desenvolvimento dos sentidos e coordenação das crianças. Segue um programa preestabelecido, rígido na parte técnica, mas os exercícios são variados, em forma de mini  competições e muita movimentação. Fisicamente as crianças são estimuladas a diferentes, ganhando uma boa consciência corporal (CAMARGO; MARTINS, 1999).
Apesar de seus pontos fortes nos aspectos de motivação e instrumentos pedagógicos, o método peca no seu aspecto técnico, já que limita muito a experimentação das crianças por ser demasiado rígido.
Suas principais características são:
- Desenvolvimento das capacidades coordenativas;
- Exercícios e tarefas variadas;
- Pequenos e grandes jogos;
- Muita movimentação.
O MÉTODO SUECO
Aproveitando-se das virtudes e dificuldades dos métodos anteriores, surge o método Sueco fundamentado em situações criativas e harmoniosas e que levaram os suecos a dominar o Tênis de Mesa mundial por vários anos.
Os professores estimulam seus alunos a variarem, e experimentarem as mais diversas situações técnicas e táticas, criando as chances necessárias para os jovens descobrirem seus próprios caminhos.
Suas características principais são:
- Criatividade; (liberdade de experimentação dos gestos técnicos)
- Desenvolvimento da percepção motora;